O clima de euforia pela primeira vitória na Superliga Feminina ficou para trás. As meninas da equipe Rio do Sul/Equibrasil já estão se preparando para o próximo jogo pela competição nacional, marcado para esta sexta-feira (1° de novembro) contra o Brasília Vôlei, na capital federal. Se vencer o Unilever no início da semana encheu o torcedor de Santa Catarina de orgulho, o time vê isso de outra forma. Ainda há fatos negativos que devem ser melhorados para tentar surpreender o time brasiliense em partida marcada para as 21h30 e com transmissão ao vivo pelo canal de TV por assinatura Sportv.
O time de Brasília é estreante na Superliga Feminina deste ano e está na 8ª posição no campeonato com seis pontos, sendo três por uma vitória e o restante por ter feito dois sets em outros três jogos. Já o time de Rio do Sul marcou os primeiros três pontos nesta semana e está em 11° lugar na competição.
O técnico Rogério Portela prega respeito e atenção extrema contra o time de Brasília. Formado por jogadoras muito experientes e com capacidade de decisão muito forte, todo cuidado é pouco, ainda mais em se tratando em um jogo fora de casa. “Uma equipe com Paula Pequeno, Elisângela, Érika, Dani Scott, Camila Adão, entre outras, tem carreira consolidada e são decisivas. O time é muito bom e nós temos de estar preparados para enfrentar um jogo tão difícil como foram os nossos confrontos até aqui na Superliga”, salientou.
Como estratégia para tentar pontuar no jogo, Portela pediu atenção maior na saída de jogo. Os treinamentos nesta semana foram intensificados no passe. “Mesmo vencendo o Unilever, a gente avalia as estatísticas e percebe que tivemos muitos erros. O ataque também pode melhorar ainda mais”.
Para a levantadora de Rio do Sul, Jordane, a equipe da capital federal deverá apresentar um jogo consistente e muito variado, por isso ela e as companheiras precisam ficar ligadas o tempo inteiro. “Jogos fora de casa são sempre mais difíceis, e Brasília vai vir guerreiro para buscar a vitória. Então a gente tem que ser paciente, melhorar nosso passe e ter mais força nos contra-ataques”, avalia a jogadora.
*Com informações de Clóvis Eduardo Cuco/Imprensa Vôlei Rio do Sul