A capoeira é uma das manifestações culturais que têm ganhado força em Rio do Sul. O projeto Capoeira: Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade foi contemplado no Prêmio Nodgi Pellizzetti de Incentivo à Cultura. Através do projeto, são desenvolvidas aulas em escolas públicas, instituições e comunidades da cidade. O objetivo é trabalhar não só a difusão da cultura da capoeira, mas também a formação de bons cidadãos.
O instrutor Jonas Capitani, autor do projeto, trabalha a capoeira semanalmente com alunos da Apae e da Escola Frederico Navarro Lins e com moradores dos condomínios Ataíde Generoso Fernandes - Marajó (bairro Progresso) e Augusto Fensky (Rainha). O resultado desse trabalho pôde ser visto dia 20 de maio, durante o 4º Campeonato Sul-Brasileiro de Capoeira, realizado em Rio do Sul pelo grupo Axé Capoeira. Crianças e adolescentes integrantes do projeto participaram da competição. Ao todo, foram cerca 220 atletas de 31 cidades de quatro estados no campeonato.
“O trabalho com a capoeira quer transformar a criança de hoje no adulto do bem de amanhã, junto com a família e a escola, e mostrar que a capoeira é um caminho para socializar e combater preconceitos”, afirma Jonas Capitani.
O edital 2016 do Prêmio Nodgi Pellizzetti somou R$ 310 mil e aprovou 21 projetos artísticos e culturais de Rio do Sul. São projetos da sociedade civil que recebem prêmios de até R$ 30 mil para ações, como atividades de formação, lançamentos de livros, gravações de CDs e discos de vinil, espetáculos de teatro e dança, exposições de artes plásticas, artesanato e outras. O projeto com a capoeira foi contemplado em uma das oito áreas do Prêmio, a de Patrimônio Imaterial e Identidade, e já foi desenvolvido em outras escolas.