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Especial Superliga: Uma guerreira chamada Virna Dias


Leia a segunda entrevista da série


Escrito em 06/11/2012


Depois de o campeão olímpico Nalbert iniciar a série com grandes personagens da história da Superliga, chegou a vez de uma guerreira contar suas experiências na competição. A potiguar Virna Dias, dona de duas medalhas olímpicas, deixou o seu nome marcado no voleibol brasileiro. Ao todo, foram quatro títulos da mais importante competição de clubes do Brasil. A ex-jogadora levantou o troféu de campeã nas temporadas 98/99 (Uniban-SP), 00/01 (Flamengo-RJ), 02/03 (BCN/Osasco-SP) e 08/09 (Rexona Ades-PR).

Apesar de valorizar todas as conquistas, Virna não esconde um carinho especial pelo título com a camisa do Flamengo. “Nós tínhamos a quarta força do campeonato e acabamos campeãs. Foi incrível. Vencemos na base da superação. O grupo estava com os salários atrasados e conseguimos grandes atuações”, afirmou Virna.

Sobre a final, disputada no ginásio do Maracanãzinho lotado contra o Vasco, a medalhista olímpica diz ter feito um dos jogos da sua vida.

“Nunca vou me esquecer daquele dia. Sou flamenguista e só de lembrar aquele ginásio inteiro gritando o meu nome fico emocionada. O Vasco tinha um grande time, mas sabia que aquele título seria nosso. Naquele dia estava inspirada. Até hoje as pessoas se lembram daquela final. Foi uma decisão decidida no tie-break que marcou época ”, disse a ex-jogadora.

Para Virna, a Superliga proporciona experiências inesquecíveis tanto para as jogadoras como para o público.

“Essa competição foi marcante na minha vida. Os campeonatos sempre foram muito equilibrados. Eu me lembro do título pela Uniban. Tínhamos um belo time, com a Fofão, a Janina, a Ida e a Patrícia Coco. Não éramos as favoritas, mas vencemos o time do Rexona na decisão”, recorda a ex-ponteira.

Sollys/Nesté e Unilever: os favoritos de Virna

Mãe de dois meninos, dona de duas medalhas olímpicas e diversos títulos com a camisa da seleção brasileira, comentarista da Rede Record e consultora de duplas de vôlei de praia, Virna tem um currículo vasto, que a deixa tranquila para dar seus palpites para a edição da Superliga que terá seu início no dia 23 de novembro.

“Sollys/Nestlé (SP) e Unilever (RJ) continuam sendo as principais forças da competição. O time de Osasco tem a base da seleção campeã olímpica e a Unilever se reforçou com a chegada da Fofão e da Logan Tom. Sem contar a Natália, que é o futuro do nosso voleibol”, analisou Virna, que citou ainda as equipes da Amil/Campinas e do Sesi-SP como possíveis surpresas.

Fonte: Asssessoria de Imprensa da CBV

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