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Gestão do Conhecimento no Esporte: Análise Quantitativa, Qualitativa e Controles de Treinamentos


por: Gestão e Profissionalismo no Esporte em 12/07/2013


Por Daniel Jr:

Há muitos anos atrás por meio do advento e posterior desenvolvimento da tecnologia, principalmente os computadores tanto a produção quanto a disseminação e compartilhamento de conhecimento ganhou velocidade vertiginosa possibilitando aos profissionais de todas as áreas sua pós-graduação cotidiana e reflexiva informal.

Segundo Platão, conhecimento é uma crença verdadeira e justificada, ou seja, que possui sustentação obtida por meio de dados e informações que por após serem organizados e analisados resultam em conteúdos capazes de elaborações de estratégias futuras.

No esporte há inúmeros dados estatísticos quantitativos e qualitativos que guiam a comissão técnica, atletas e diretores tanto para efetuar contratações, executar controle de treinamentos, determinar estratégias de plano de jogo, promover vantagem competitiva dentro da partida e servem como análise temporal de performance e possibilidades de renovação contratual.

As análises e observações quantitativas são expressas por números após testes, avaliações e jogos, os quais em um comparativo com outros dados concedem ao avaliador (prep.físico, treinador, analista de jogo e outros) a possibilidade de planejar intervenções futuras, avaliar atletas e equipes no momento e ao longo de toda temporada.

As análises qualitativas obtidas principalmente por meio de vídeo possibilita ao avaliador e ao avaliado a possibilidade de alterações de comportamentos técnicos, táticos, motores e emocionais, além de promover o salto de consciência coletiva e individual acerca da qualificação constante e precisão da performance desportiva.

Os controles de treinamento, ferramenta utilizada por uma comissão técnica transdisciplinar entende o atleta como um ser uno ignorando a segmentação das partes e de forma holística avaliando-o constantemente das esferas técnicas, táticas, físicas e sócio-emocionais.

O gerenciamento das informações e dados oriundos da prática cotidiana de  treinamentos de sua equipe gera auto-conhecimento da mesma por todos seus componentes e a análise de seus adversários pode gerar vantagens competitivas, como o pênalti defendido pelo goleiro Vítor do Atlético Mineiro.

Por Daniel Junior, 33 anos, formado em Educação Física e Pós Graduando em Psicologia do Esporte, Daniel atuou como atleta até 2005. Depois, como auxiliar técnico, foi campeão da Superliga e Vice-campeão da Liga Nacional por Unisul e Ulbra. Já em 2008 foi analista de jogo e estatístico da Seleção Brasileira de Futsal em 2007 (Jogos Pan-Americanos) e em 2008 (Mundial de Futsal). A partir de 2009 iniciou a carreira como treinador e em por dois anos (2010 e 2011) teve uma passagem marcante pelo Alto Vale. Em Ibirama, Junior alcançou com o elenco o título de campeão da Liga Sul e da Primeira Divisão dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Atualmente, é o treinador da equipe de Mafra que disputará a Primeira Divisão de 2013. Colunista do EAV desde abril/2013.

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